quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A arte de ficar calada

Nossa! Como demorei a voltar! Mas volto para falar de um assunto que volta e meia "bate de frente" comigo: Ficar calada. Como é difícil manter a boca fechada diante de certas situações, como é difícil fingir que as "fofoquinhas", "birras" e conspirações do cotidiano não te atingem. 

Há certas coisas que acontecem que dá vontade de sai gritando: "Fica quieta minha filha, não tá vendo que você ta prejudicando uma família, que você ta prejudicando um casamento que ainda nem começou? Que você tá fazendo "fuxiquinhos" desnecessários? Em outras dá vontade de usar um mega fone pra dizer: "Deixa de ser chata minha filha, não ta vendo que você ta incomodando todo mundo? Que ninguém mais aguenta as suas reclamações? Que aqui todos somos colegas de trabalho e não saco de pancadas?".

Mas aí entra em cena o velho e muito bom senso e te manda ficar calada. E chego a conclusão que ficar calada é uma arte, uma arte "mega" difícil. As vezes as palavras, os gritos saem quase que sozinhos, pulam boca afora... Mas aí lembro das consequências que isso pode acarretar, de como a convivência familiar e profissional pode se tornar ainda mais difícil e engulo, engulo em seco, as palavras e os gritos. E finalmente exercito mais uma vez a arte de ficar CALADA!

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