terça-feira, 17 de novembro de 2015

Angústia

Talvez esse seja o sentimento que mais torture o ser humano. Essa "tal" angústia que apera o peito, que enche os olhos de lágrimas, que torna a respiração fraca, quase inexistente. O dia não passa, as horas não passam, os minutos não passam, os segundos simplesmente pararam... É como se a pilha do relógio tivesse acabado e o tempo simplesmente parado junto com ele.

Para piorar tudo, se é que tem como, junto com a "senhora" angústia vem o sentimento de impotência, de inutilidade, de burrice, sei lá mais o que.


Aí vem a constatação de que só um abraço pode arrancar do peito tamanha angústia, mas não é qualquer abraço, é o abraço, aquele que não se sabe se vai chegar!

E assim seguem meus dias... cada dia mais do avesso!


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A arte do perdão

E aí a gente comete um erro, a gente repete o erro, a gente insiste no erro... E aí a gente precisa pedir desculpas, pedir perdão, pior que isso a gente precisa se perdoar por mais um momento de fraqueza, por ser HUMANO e errar.

E como é difícil pedir perdão, mais difícil ainda é se perdoar, tirar a angústia do coração, livrar-se do peso da culpa e mais uma vez assumir a compromisso de não repetir, de não fazer novamente, de não envergonhar novamente de atitudes tão impensadas.


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Ah! Como eu queria poder voltar no tempo! Ah essa hora as coisas estariam bem mais calmas... pelo menos no coração!

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Desafios, desafios e mais desafios...

Eita aninho corrido, dasafiador e muito, muito instável, tal qual o Brasil que vive uma mega crise. Mas é lógico que eu não to aqui pra falar da crise econômica e política do país neh! Nem tampouco das minhas crises, apenas dos desafios vividos.

Pessoalmente é o ano de formar nova família, ganhar marido e de quebra mais um filho no pacote. É claro que isso da medo. Vou estar diante de uma situação familiar que nunca imaginei, não vou ter só meus dois filhos, vou ter três... E aí como é que faz? Afinal é uma criança que tem hábitos totalmente diferentes, valores diferentes, enfim uma educação e um ritmo de vida totalmente diferentes. E eu vou virar "madrasta". Meu Deus! Que palavra mais assustadora! Como vai ser? Será que ele vai continuar gostando de mim assim como diz que gosta agora, ou a primeira vez que eu mandar juntar os brinquedos e tomar banho, vai me odiar e querer voltar correndo pra casa da vó? Acho que não neh! Acho que ele vai me odiar sim em alguns momentos, mas acho também que com o tempo vai entender e até gostar, afinal só quem ama dá limites às crianças. Vamos aguardar pra ver. E ainda tem o desafio de montar a casa, comprar desde a colher até móveis, eletrodomésticos , tudo, tudo mesmo... Ai que medo de novo! rsrssr

Profissionalmente o ano mais movimentado que já vivi em pouco mais de 10 anos de empresa. A primeira proposta era um programa matinal de uma hora com assuntos voltados à saúde. Depois veio a "pancada". São duas horas e meia de uma programa vespertino, horário que chega a ser cruel no rádio, com muita música e conteúdo voltado ao público feminino. Vamos lá então! Vamos pensar no nome, no conteúdo, nos quadros, na linguagem que será usada. Ufa! Trabalho danado, mas tudo pronto. Em dois de março de 2015 entra no ar as 14h30 o Difusora Mulher. Aos poucos, bem aos poucos vai ganhando a minha cara, vai sendo formatado... Muitas das coisas que pensei não deram certo, outras deram mais certo do que eu poderia imaginar. Pronto! Tá começando a "pegar", começo a sentir a repercussão, as pessoas comentando, ainda moldando o programa... E quando ele finalmente ganha uma cara... Puff! Vamos mudar novamente!

Ai não, tudo de novo não, to cansada, a vida corre demais... Mas pera, é um desafio novo, horário novo, (horário nobre neh Jane), ah, eu quero, quero muito. Então mãos a obra, vamos começar de novo? É claro que vamos! E com muita, muita vontade que dê certo.

Vem setembro que eu quero "lhe usar".

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A arte de ficar calada

Nossa! Como demorei a voltar! Mas volto para falar de um assunto que volta e meia "bate de frente" comigo: Ficar calada. Como é difícil manter a boca fechada diante de certas situações, como é difícil fingir que as "fofoquinhas", "birras" e conspirações do cotidiano não te atingem. 

Há certas coisas que acontecem que dá vontade de sai gritando: "Fica quieta minha filha, não tá vendo que você ta prejudicando uma família, que você ta prejudicando um casamento que ainda nem começou? Que você tá fazendo "fuxiquinhos" desnecessários? Em outras dá vontade de usar um mega fone pra dizer: "Deixa de ser chata minha filha, não ta vendo que você ta incomodando todo mundo? Que ninguém mais aguenta as suas reclamações? Que aqui todos somos colegas de trabalho e não saco de pancadas?".

Mas aí entra em cena o velho e muito bom senso e te manda ficar calada. E chego a conclusão que ficar calada é uma arte, uma arte "mega" difícil. As vezes as palavras, os gritos saem quase que sozinhos, pulam boca afora... Mas aí lembro das consequências que isso pode acarretar, de como a convivência familiar e profissional pode se tornar ainda mais difícil e engulo, engulo em seco, as palavras e os gritos. E finalmente exercito mais uma vez a arte de ficar CALADA!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

50 Tons de Cinza: Crhistian Grey x Anastácia Steele



Polêmico, encantador, erótico, dramático, pornográfico... Os adjetivos a trilogia 50 Tons, que envolve os livros 50 Tons de Cinza, 50 Tons Mais Escuros e 50 Tons de Liberdade, são muitos, o certo é que é inegável o sucesso da trilogia escrita por E.L. James. As mulheres se encantaram e de certa forma se libertaram após conhecer a história de amor e sadomasoquismo, que envolve um empresário bem sucedido e uma estudante de apenas 21 anos, ainda virgem. 50 Tons de Cinza virou uma mega produção cinematográfica que promete ser sucesso de bilheteria e estreia nesta quinta-feira em todo Brasil.



Mas qual motivo, ou quais motivos, para tanta inquietação em cima do livro e do filme? Entre as mulheres é certo que a maioria gostaria de ter na vida, ainda que por pouco tempo, um Christian Grey, todas certamente gostariam de viver a maioria das experiências da mocinha Anastácia Steele.



Crhistian Grey torna-se um dominador, um homem que só tem mulheres ao seu lado por contrato, que o chamem de senhor, que baixem os olhos ao falar com ele, após uma infância um tanto quanto traumática. Filho de uma mãe drogada que morre no apartamento quando ele tinha cinco anos e ali ele permanece ao lado do corpo da mãe durante quatro dias, ele acaba adotado pela médica que lhe presta os primeiros atendimentos. Na adolescência Crhistian envolve-se com uma mulher mais velha, praticante de sadomasoquismo e faz dele seu brinquedo, um objeto sexual... Depois de adulto e de tornar-se um empresário de sucesso e assume a posição de dominador. Ele não envolve-se emocionalmente, ele não apaixona-se, por mulher nenhuma, ele apenas as usa, ele satisfaz seus desejos sexuais, isso até conhecer Anastácia. Após uma entrevista para o jornal da escola a garota se impressiona com o empresário e ele então tenta fazer dela sua mais nova submissa.



Porém com o desenrolar da trama Anastácia vira o jogo e surpreende o seu dominador. Ela vive a submissão até o ponto em que ela quer, ela vive as fantasias que quer, ela é espancada por seu dominador quando quer e não assina o tal contrato exigido. Crhistian, mesmo sem querer, e até sem perceber envolve-se, apaixona-se...



A história é regada a muitas cenas de sexo sim, mas também a muito romantismo já que Crhistian preocupa-se constantemente com a submissa, a trata com carinho, mima-a muito. E aí é, que na minha opinião, está o encanto da trama. Que mulher não quer um homem que a mime, que se preocupe com ela, que abra a porta do carro. Que mulher não quer na cama um homem como Crhistian. Pode até ser que algumas não admitam, sintam-se constrangidas, ou até reprimam seus desejos, mas eu duvido que alguma mulher que tenha lido um dos livros não tenha um dia sonhado que os maridos, namorados, parceiros fossem um pouco Crhistian Grey.



Quanto aos homens segue um conselho de mulher: Sejam, ainda que em doses homeopáticas, Crhistian Grey. Não leram o livro? Quem sabe o filme pode ser uma boa pedida?



Uma boa leitura a todos!



Beijinhos da Jane